Uma forma de unir uma arte à outra...
O trabalho é de Katie Shelly e pode ser desfrutado no site

ahhh se eu tivesse o talento do Alexandre Beck... escreveria um livro de receitas todinho assim!








A arte da culinária tem como objetivo o belo. No caso, porém, trata-se do "belo para comer", ou seja, aquilo que é gostoso. Não se confunda com o belo estético que é para ver, o bonito. Há coisas que fazemos com açúcar, por exemplo, que são apenas esculturas. Não é disso de que se trata. Abordaremos o gosto, o sabor.
Comemos com os olhos. A ciência provou que os nossos sentidos como o visual e o olfato influenciam muito a preparação da digestão.
Cada cor ou figura no prato dá uma informação para nosso corpo. A gente sabe quando ve um ovo o que tem por dentro. È uma linguagem secreta dos instintos.
Aí algumas dicas para a apresentações de pratos:
Clareza – Quanto menos, melhor é! O olho define o prato. Sem perceber já existiu uma analise na cabeça o que tem para comer. As vezes o chef quer decorar o prato mas esquece que o olho se confunde com muitas cores e estruturas num pratos só. O olho precisar ter possibilidade de ler um prato. Deixe o prato visível e não esconda as técnicas usadas na produção. (Não cubra tudo com molho! – aproveite o molho para acompanhar não para dominar o prato)
Altura – Você pode escolher morar no segundo andar ou na cobertura. Qual é a sua escolha? A maioria vai escolher, cobertura. Um instinto antigo de proteção e poder. Deixe seu prato crescer, às vezes com uma simplicidade de dois ramos de cebolinha.
Limpeza – O olho é um sensor muito sensível. Qualquer sujeira (como por exemplo, gordura espalhada nas bordas que brilha na luz da lâmpada, molho talhado ou objetos movimentados no prato) confunde a clareza e o efeito desejado perde muito.
No mercado hoje, o chef precisa treinar e se atualizar de tempos em tempos. Revistas da área, workshops ou televisão são importantes para conhecer o interesse do público. Igual na moda. O chef precisa bastante sensibilidade na finalização dos pratos.
Tem mais dicas sobre apresentações no próximo post,
bons estudos, chef alemão Heiko Grabolle.





1) A gastronomia global sofre ondas de influências de técnicas, receitas ou mesmo ingredientes vindos de alguns países específicos. Neste ano, devem se sobressair as cozinhas do Peru e da Amazônia, da Argentina, do México, da África (devido à exposição por conta da Copa do Mundo), do Oriente Médio, do Japão, da Escandinávia e do Vietnã/Korea. O bistrô francês também terá um “revival”. “Em algum ponto, devido a muitos fatores, algumas cozinhas influenciam nossas receitas ou oferta de ingredientes, seja por meio de restaurantes, marcas, varejo, chefs, TV ou mídia em geral. Essas são as cozinhas que esperamos ter importância ou prover uma grande plataforma para modernizações e interpretações”, diz a pesquisa.
Ontem descobri o come-se. Um blog que amplia o conceito de blog de culinária, gastronomia, receitas...
Também chamado de vôngole, marisco-da-areia, maçunim, papa-fumo, pedrinha, samanguaiá, sarro-de-peito, sarro-de-pito e simongóia, em Santa Catarina todos os conhecem mesmo é por berbigão. Em Portugal, os berbigões que vi são diferentes; já as ameijoas-brancas são mais parecidas com estes nossos berbigões de nome Anomalocardia brasiliana, da família dos Verenidae. Eles estão distribuídos ao longo da costa do Brasil e já foram abundantes no litoral de Santa Catarina, fazendo parte do hábito culinário local. Comem fitoplâncton ou microalgas e zooplâncton, além de outras matérias orgânicas em suspensão e com um ano já são considerados adultos e podem ser coletados, mas o ideal é que atinjam 3 ou 4 anos para garantir reprodução. A coleta artesanal é feita com rastéu ou gancho - tipo de ancinho, meio gaiola, que vai até o fundo do terreno lodoso da praia e é arrastado trazendo apenas os moluscos de tamanho pré-determinado (a gaiola não pode ter espaçamento menor que 1,3 centímetro, mas o tamanho ideal é de 2 centímetros). Uma das determinações da Resex é que cada família colete no máximo 9 latas de 18 litros. Considerando que cada lata rende quase 1,5 kg de molusco limpo, que dá um trabalhão danado para limpar, depurar para tirar o gosto de terra, fumo ou "travor", cozinhar e descascar, e que o atravessador paga só R$ 4,00 por quilo, calcule quanto sobra para cada família! Por tudo isto, é que entrou para a Arca do Gosto. 





