sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Receitas desenhadas

Hoje via Faby do Rainhas do Lar fui cair no Marketing na Cozinha, um blog bem legal! Entre outras coisas que vi lá e quero colocar aqui, elegi essas ilustrações de receitas.


Uma forma de unir uma arte à outra...

O trabalho é de Katie Shelly e pode ser desfrutado no site



ahhh se eu tivesse o talento do Alexandre Beck... escreveria um livro de receitas todinho assim!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

nhoque de batata assada ao molho de gorgonzola, damasco e nozes


Essa receita é bem trabalhosa, mas gera o pensamento: o esforço compensa!

Quem criou foi o Alessander Guerra, do Cuecas na Cozinha. Essa foi a obra dele para o livro de receitas do filme "Estômago". Ainda quero fazer todas as receitas do livro! Tá no início do livro, é a primeira receita! Vale a pena conferir o texto do Alessander, engraçadíssimo!

O livro inteiro você pode baixar aqui! Vale muito a pena! E se não assistiu ao filme ainda, corre, porque é demais!




Mas vamos ao Nhoque.

Nem me darei ao trabalho de digitar a receita, vou copiá-la e apenas fazer minhas observações.
A primeira: tem alguns sites que não deram o crédito da receita! Que feio!

Ingredientes
Nhoque
- 2 kg de batata rosada ou roxa, elas têm menos água
- 400 g de farinha de trigo (pode ir menos, depende do ponto da massa!)
- 100 g de queijo ralado (não valem os de saquinho)
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 6 ramos de alecrim
- 5 dentes de alho picados
- 2 ovos
- Azeite extravirgem
- Sal a gosto
Molho
- 1 kg de nhoque
- 200 ml de creme de leite fresco
- 250 g de queijo gorgonzola
- 100 g de damasco picado
- Queijo parmesão para ralar em cima
- Nozes picadas e damascos para decorar


Modo de preparo


Nhoque

Pegue as batatas, descasque, lave, seque e corte-as em quatro partes.

Numa assadeira grande refogue o alho no azeite, com o sal e o alecrim.

Começou a levantar um aroma delicioso, espalhe as batatas e dê uma mexidona.

Leve para o forno alto por 40 minutos ou até as batatas assarem. Ponha uma panela de água para ferver (onde o nhoque será pré-cozido depois). Numa vasilha, esprema as batatas ainda mornas.
Despeje sobre elas todo o líquido da assadeira, os ovos, a manteiga e o queijo ralado.

Misture tudo e comece a acrescentar a farinha de trigo. Quando ficar firme, de forma que se possa fazer os rolinhos, está no ponto. Faça os rolinhos de massa em cima de uma base enfarinhada e corte os nhoques em fatias de 1 cm. Ponha os nhoques com cuidado na água que já está fervendo. Rapidinho eles vão subir. Retire, dê um banho de água fria e coloque em uma vasilha com um pouquinho de óleo, para os nhoques não grudarem.
Molho
O molho deve ser feito bem na hora de servir, com os nhoques já cozidos! Fica mais saboroso e mantém a textura do damasco.
Numa panela que caiba tudo, desmanche o gorgonzola, até o queijo derreter bem e começar a pegar no fundo. Misture o damasco e o creme de leite e deixe dar uma leve aquecida. Despeje, com cuidado, os nhoques e misture geral. Quando os nhoques estiverem quentes, rale um bocado generoso do parmesão e sirva. Coloque os nhoques nos pratos e decore com nozes picadas e damascos.

Pode ver que chegou um ponto em que parei com as fotos! Na próxima vez que fizer acrescento as demais etapas!
Fiz escalope de filét mignon para acompanhar.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Retorno PARTE I

Ai que saudades de alimentar esse meu Blog! Muitas coisas foram feitas, poucas fotos, mas acima de tudo, saudades de lidar com a comida desta forma próxima, atenta aos detalhes que serão escritos, descritos, mostrados.

Como um bom retorno, escolhi algo que nem é produção minha e sim do Chef Alemão Heiko Grabolle. Um fera que se comunica super bem! O blog dele é muito dinâmico e segue esse post copiado inteiro:

Dicas para apresentações de pratos

A arte da culinária tem como objetivo o belo. No caso, porém, trata-se do "belo para comer", ou seja, aquilo que é gostoso. Não se confunda com o belo estético que é para ver, o bonito. Há coisas que fazemos com açúcar, por exemplo, que são apenas esculturas. Não é disso de que se trata. Abordaremos o gosto, o sabor.

Foto tirado no concurso de Worldskills em Calgary/Canada 2009

Comemos com os olhos. A ciência provou que os nossos sentidos como o visual e o olfato influenciam muito a preparação da digestão.

Cada cor ou figura no prato dá uma informação para nosso corpo. A gente sabe quando ve um ovo o que tem por dentro. È uma linguagem secreta dos instintos.

Aí algumas dicas para a apresentações de pratos:

Clareza – Quanto menos, melhor é! O olho define o prato. Sem perceber já existiu uma analise na cabeça o que tem para comer. As vezes o chef quer decorar o prato mas esquece que o olho se confunde com muitas cores e estruturas num pratos só. O olho precisar ter possibilidade de ler um prato. Deixe o prato visível e não esconda as técnicas usadas na produção. (Não cubra tudo com molho! – aproveite o molho para acompanhar não para dominar o prato)

Altura – Você pode escolher morar no segundo andar ou na cobertura. Qual é a sua escolha? A maioria vai escolher, cobertura. Um instinto antigo de proteção e poder. Deixe seu prato crescer, às vezes com uma simplicidade de dois ramos de cebolinha.

Limpeza – O olho é um sensor muito sensível. Qualquer sujeira (como por exemplo, gordura espalhada nas bordas que brilha na luz da lâmpada, molho talhado ou objetos movimentados no prato) confunde a clareza e o efeito desejado perde muito.

No mercado hoje, o chef precisa treinar e se atualizar de tempos em tempos. Revistas da área, workshops ou televisão são importantes para conhecer o interesse do público. Igual na moda. O chef precisa bastante sensibilidade na finalização dos pratos.

Tem mais dicas sobre apresentações no próximo post,

bons estudos, chef alemão Heiko Grabolle.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Balança no Bemlegaus!

Não vou nem me dar ao trabalho de editar o texto! Segue um comand+C comandV direto do Bem Legaus, que a proposito, foi onde eu descobri o Rainhas do lar!

Balança em Concha

Dificilmente você ouviu alguém dizer que está louco pra comprar uma "balança de cozinha" linda, certo?! Pois com este modelinho cheio de estilo isto pode mudar! Mais uma sensacional criação da Joseph Joseph, sempre presente no blog, a "Shell" possui todos os atributos óbvios que se espera de uma balança, mas com um design único. Um grande display de LCD garante imediata visualização do peso e dois simples botões facilitam a operação, que inclui a escolha da unidade de medida, tanto para secos quanto para líquidos. Para deixar tudo mais prático e bonito, a concha onde são colocados os produtos para pesar também vira a tampa que fecha a balança, criando um visual incrível. Com capacidade para até 5kg, custa 45 libras no site da marca. "Pesadamente legaus"!


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Cora Coralina




“Minhas mãos doceiras
Jamais ociosas
Fecundas imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas
Abertas sempre para dar,
ajudar, unir e abençoar”
(Cora Coralina)












Fonte da foto: http://entremulhereseletras.files.wordpress.com
Poesia encontrada no Comidinhas

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Atrasada é apelido!

Nem precisa dizer que esse título está super fora de hora, mas de qualquer maneira achei interessante esse papo de "Previsões Gastronômicas".

Depois de me deparar com a moda dentro da culinária, essa é mais uma possibilidade que eu ainda não tinha me dado conta.

Tomara que se toquem de que foie gras é fora de moda demais! Coisa mais feia de se produzir!

O texto é do Comidinhas, blog da Alessandra Blanco

Previsões gastronômicas para 2010


Ano novo é tempo de previsões, inclusive gastronômicas. Acaba de “sair do forno” o relatório “2010 – Food Trend Predictions”. O relatório é realizado pela empresa inglesa de pesquisas “The Food People” e pretente apontar quais tendências deverão encantar nosso paladar neste ano. Claro, a pesquisa toma por base, principalmente, os mercados americano e europeu, mas dá uma boa ideia do que se pode esperar. Aí vão as principais conclusões:
200362525-0011) A gastronomia global sofre ondas de influências de técnicas, receitas ou mesmo ingredientes vindos de alguns países específicos. Neste ano, devem se sobressair as cozinhas do Peru e da Amazônia, da Argentina, do México, da África (devido à exposição por conta da Copa do Mundo), do Oriente Médio, do Japão, da Escandinávia e do Vietnã/Korea. O bistrô francês também terá um “revival”. “Em algum ponto, devido a muitos fatores, algumas cozinhas influenciam nossas receitas ou oferta de ingredientes, seja por meio de restaurantes, marcas, varejo, chefs, TV ou mídia em geral. Essas são as cozinhas que esperamos ter importância ou prover uma grande plataforma para modernizações e interpretações”, diz a pesquisa.
Cada vez mais, cozinhar ou promover jantares servirão como uma maneira de transformar a cozinha no coração da casa. Para isso, duas novas tendências vão aparecer mais forte:
2) A “comida digital“: com mais de 1 bilhão de pessoas online, certas tendências gastronômicas estão se espalhando pela internet, como o uso do twitter para trocar receitas, aplicativos de receitas para celulares, i-phone e outros aparelhos, redes sociais de gourmets ou cozinheiros amadores e até o aparecimento de um novo (e pequeno) negociante independente de comida.
3) A customização: o desejo dos consumidores de fazerem “do seu jeito”. Trocar e seguir receitas fielmente já está ultrapassado, os novos gourmets estão se especializando e querem usar sua criatividade para se expressar na cozinha.
4) Os restaurantes estão mudando: tudo é possível para conseguir a diferenciação. Chefs estão se tornando celebridades mundiais; muitos restaurantes regionais estão aparecendo; a moda dos restaurantes sem reserva; dos ilegais ou “underground”, alguns nas próprias casas dos “chefs”; grandes chefs estão abrindo filiais em outros continentes; valorização de produtos artesanais, feitos manualmente, como queijos e charcutaria…
5) Comida de rua: em Nova York sempre foram pontos turísticos, mas, agora, mais do que nunca, barracas de comida de rua, restaurantes/trailers, “pop up” restaurantes (aqueles que são montados e desmontados para uma ocasião) são cool. E uma ótima oportunidade para chefs jovens talentos.
6) Alguns conceitos que vieram para ficar e continuam como tendência deste ano: “comfort food” (a comida que conforma a alma) ; “quanto mais simples, melhor: menos ingredientes, menos intervenções, mais natural, propostas simples e honestas”; “fora o industrializado”: consumidores querem ter alternativas às grandes marcas, por isso, trocam informações vias redes sociais e preferem pequenos produtores, de quem compram as chamadas “comidas éticas” (orgânicas, sustentáveis); valorização cada vez maior do “local“, não apenas para produtores e produtos, mas também chefs procurando por inspirações em regionalismos.
7) De volta às aulas de cozinha: “Cozinhar para nossos familiares ou amigos porque nos faz sentir incríveis e expressa nosso amor!”. Aqui, inclusive, aprender as novas técnicas da cozinha de descontrução dos espanhóis, para realmente mostrar esforço e se divertir mais.
8 ) Preocupação com a saúde e valorizações de produtos e alimentos funcionais. Aqui entra também prestar atenção às “comidas com humor“: todo mundo tem algum tipo de alergia, reação ou intolerância a algum tipo de alimento. É preciso descobrir quais produtos têm “um humor que não bate com o seu” e evitá-los.
9) “Baked Comfort“: sim aos bolos, tortas, pães e biscoitos porque eles nos fazem felizes.
10) Comidas congeladas podem ser muito boas, desde que bem feitas e com uso de produtos de qualidade.
11) Comer com a consciência do planeta: não são apenas os orgânicos, mas os sustentáveis e aqueles produzidos por quem respeita as condições de trabalho dos seus funcionários e o ambiente da região em que estão localizados. Aqui entra também fazer as escolhas certas, como preferir produtos da estação.
12) Como nossos avós: cultivar nossos próprios produtos; comer “do rabo ao focinho”, ou seja, se vamos ser carnívoros, então devemos aproveitar tudo do animal; valorizar marcas de produtos de boa qualidade que estão há décadas no mercado; não disperdiçar; abusar das conservas.
Além da pesquisa da The Food People, duas pesquisas realizadas com jovens (uma apenas no Brasil e a outra em 18 países) detectaram que cozinhar ou a gastronomia está entre os 5 principais interesses de quem tem entre 18 e 35 anos. A pesquisa “Estilos Sustentáveis de Vida – Resultados de uma pesquisa com jovens brasileiros”, realizada pelo Instituito Akatu em parceria com a Ipsos Public Affairs, apontou que, entre os principais interesses do jovem de hoje, está assistir à televisão (69%), fazer comida (11%), descansar e dormir (11%) e usar o computador (11%). Que ótimos ventos…
Foto: Getty Images
Autor: Alessandra Blanco

domingo, 6 de junho de 2010

6º Festival Gastronômico de Pomerode - SC

Rota do Enxaimel (Foto: Marion Rupp)


É aqui pertinho e em uma cidade bem linda de Santa Catarina. O festival gastronômico faz parte da programação do
3º Pomeroder Winterfest - Festival de inverno da cidade mais alemã do Brasil. Espero que mais perto da data do festival eles divulguem mais detalhes sobre a programação.

Por enquanto o que está no site da Prefeitura Municipal é isso aí:


6º Festival Gastronômico
20 a 25 de julho
Pomerode, polo gastronômico do Vale Europeu, apresenta todo seu sabor em seis dias de Festival. Na vila gastronômica (Parque Municipal de EVENTOS), os restaurantes oferecem pratos deliciosos, novidades utilizando o aipim e doces de dar água na boca.

Chefe Convidado
No Festival Gastronômico você tem a oportunidade de acompanhar de perto os preparos do chefe convidado com a apresentação e degustação dos pratos elaborados.
Presença conrmada do renomado chefe Heiko Grabolle. Radicado no Brasil, o chefe alemão é dono hoje de um conhecimento gastronômico diversicado e multicultural. Possui uma trajetória variada, que inclui passagens por restaurantes e hotéis em países como, Suíça, Itália, Espanha e Inglaterra.

Bandinha típica (Foto: Sec. de Turismo e Cultura)

Arte & Charme
Dentro do Festival Gastronômico acontece o espaço do “Roteiro Arte & Charme” - Roteiro de Turismo integrado com amostras da gastronomia, arte e todo o charme da região.

Valorização do ingrediente regional - aipim
Cada restaurante apresentará no cardápio um prato utilizando o aipim.
Concurso do maior pé de aipim entre os agricultores de Pomerode.

E mais
Casa da gastronomia;
Atrações musicais e folclóricas;
Chope artesanal e vinhos.

Fonte das fotos Prefeitura Municipal:


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pizza de sardinha!



Muita gente vai recordar da infância com essa postagem!
A pizza de sardinha feita com massa bem fofa esteve (e ainda está) na mesa de muitos lanches da tarde!



Quem me trouxe essa lembrança foi minha amiga Fabi, que compartilha comigo o prazer de comer e sempre incentiva minha ida para a cozinha! Quem passou a receita para ela foi a Heloisa, mãe dela, que também me ajudou passando mais uma vez as medidas para eu colocar a receita aqui! Pena que não tenho uma foto dela para colocar também!

Não é tão rápida para fazer, mas fica deliciosa!

Ingredientes:

Massa:

- 600 gr de farinha de trigo
- 1 ovo
- 2 colheres de sopa de óleo
- 1 colher de sopa de açúcar
- uma pitada forte de sal
- um pacotinho de fermento biológico para pães
- leite morno. (mais ou menos um copo, pelo que me lembro)


Recheio
- alho (e/ou cebola)
- azeite de oliva
- 2 latas de tomate pelati
- 2 latas de sardinha em óleo
- cheiro verde (salsinha e cebolinha)
- alguns ramos de alecrim, manjericão e outras ervas que sejam do seu gosto
- sal para acertar
- 2 xícaras de mussarela





Para fazer a massa é preciso misturar os ingredientes secos...



Depois acrescenta os molhados e misture bem e dê uma boa batida.

Não fica uma massa muito densa. Ela fica meio molenga mesmo. É o ponto de massa mole!

Divida a massa em 2 partes e coloquem em formas redondas, com as bordas mais altas, porque a massa cresce bastante.
Cubra com um pano de prato úmido e deixe descansar por uma hora. Se for inverno,deixar crescer mais tempo. Ela praticamente dobra de volume.



Enquanto a massa cresce, prepare o recheio.


Refogue o alho e/ou a cebola no azeite de oliva até começar a dourar (deu para perceber que eu tiha pouco alho e nenhuma cebola quando fiz!?)


Acrescente então a sardinha e o tomate pelado. Deixa ferver um pouco e coloque a salsinha e cebolinha e as demais ervas. Desligue o fogo e deixe esfriar.

O recheio deve estar frio quando for colocado em cima da massa. Não precisa ser gelado, mas se estiver muito quente, ele murcha a massa que está crescida.

Cubra a massa, coloque a mussarela regue com um fio de azeite de oliva e leve em fogo médio por aproximadamente 35 minutos.

Olha como fica lindo!

Foto repetida. Bonito heim!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Petit Gateau



Eu tive uma ajuda mais que especial para fazer o Petit Gateau. Na verdade foi minha musa inspiradora, porque depois de horas na cozinha já tinha até abandonado a idéia do Petit Gateau, principalmente depois que olhei na geladeira e vi que faltavam ovos!

Mas aí veio a Clara (ou Clara Flor, depende do dia e da hora) e disse: é só ir comprar. E ainda falou pro pai dela que precisava da chave do carro e de dinheiro! Imagina daqui uns 12 anos! hahaah

Eu adoro essa receita, mas tenho penado para conseguir assar no ponto certo! O bom é que não tem como ficar ruim, mas tem como não ter caldinha escorrendo.
Meu forno não anda muito amigo.

Ingredientes:

- 2 ovos e 2 gemas
- 2 colheres de sopa de açúcar
- 200g de chocolate meio amargo (abusei e usei um lindt 85% de cacau)
- 1 colher de sopa caprichada de manteiga
- mais um puco de manteiga e farinha para untar as forminhas
- sorvete de creme
- folhinhas de hortelã para decorar e dar um toque especial

Modo de preparar:

Antes de começar o preparo ligue o forno para ele ir pré-aquecendo.



Derreta o chocolate e a manteiga em banho maria.



Bata na batedeira os ovos e o açúcar até ficar com uma cor clara, um beje bem clarinho.


Existe coisa mais linda do que minha amiga de cozinha?

Misture então o chocolate derretido com uma colher sem mexer demais.



Nesa hora parece que não vai ficar escuro, porque demora a cor a "pegar", mas fica!



Unte as forminhas com manteiga e depois farinha.

Preencha as formas deixando um dedo de espaço, pois mesmo sem nada de fermento o danado cresce!

Coloque as forminhas em uma forma, e leve ao forno por 7 minutos. Isso mesmo, só 7 minutos, porque senão seca igual ao último que fiz! Aí fica gostoso, mas não fica quentinho!
O meio fica meio brilhante, bem com cara de que não tá assado, mas é essa a idéia.

Essa receita dá para congelar, já nas forminhas, e quando for o dia de servir, é só tirar com umas 2h de antecedência para voltar a temperatura ambiente e então assar.



Desenforme no próprio prato onde será servido, coloque uma bola de sorvete de creme e enfeite com umas folhinhas de hortelã.
Vê se faz umas bolas mais bonitas do que essa que eu fiz!

Rapidinho, suja bastante louça e vale a pena!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Creme de abóbora com alho poró, carne seca e parmesão



Esse creme tem tudo a ver com o friozinho que tem feito nos últimos dias.
Gostoso de fazer e de comer...

- 1 abóbora cabutiá média (aquela da casca grossa verde escura, bem laranja por dentro!)
- 1 alho poró
- 300g de carne seca dessalgada e picadinha
- sal a gosto
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1/2 xícara de queijo parmesão ralado na hora.

Lave bem a abóbora e pique em pedaços de mais ou menos 2cm x 2cm. Quanto menor mais rápido cozinha. Não precisa descascar. Se você gosta sem casca é melhor escolher uma abóbora menos "casca grossa".



Eu gosto de já colocar a panela com água para ir fervendo enquanto pico as coisas, porque assim vou jogando os pedaços direto na panela.



Lave e pique o talo do alho poró, até bem perto das folhas.



Derreta uma colher de sopa (generosa) de manteiga em uma panela - fogo médio. Acrescente então o alho poró e deixe refogando por uns 7 minutos, até murchar bem e deixar a manteiga bem saborosa. Coloque então a carne seca já dessalgada e picadinha e refogue por mais alguns minutos.



Deixe a abóbora bem cozida. O ideal é não colocar água demais, assim, fica mais cremosa.



Quando estiver macia, você use um batedor como este da foto ou leve no liquidificador. Se for este o caso, vai do seu gosto deixar ou não uns pedaços sem bater.

Depois de processada a abóbora, aqueça o refogado de carne e alho poró - se precisar - e então despeje o creme de abóbora. Acrescente o queijo parmesão ralado.

Deixe ferver por alguns minutos, prove e acerte o sal se for preciso.

Sirva bem quente, com um fio de azeite por cima e mais um poquinho de parmesão ralado na hora.

Delícia!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cajuzinho!

Ontem foi aniversário da minha comadre e eu fiz cajuzinho!
Tudo bem que acabamos chegando na casa dela na finaleira, e como se não bastasse, levei a "massa" para enrolar lá.

É tão fácil de fazer!!

1 lata de leite condensado
500g de amendoim torrado, descascado e então moído no liquidificador
Antes de moer o amendoim, separar um punhado para enfeitar
4 colheres de sopa de chocolate em pó
açúcar refinado para passar os docinhos

Leve ao fogo o amendoim torrado, descascado e moído (sem esquecer de separar um punhado) juntamente com o leite condensado e o chocolate. Mexa sempre até que começe a desgrudar do fundo da panela. O ponto é parecido com brigadeiro.

Despeje a "massa" em uma travessa para esfriar, coloque o açúcar refinado em um potinho fundo, para que você não precise passar a mão, e somente com uma sacodida já fique todo o cajuzinho coberto pelo açúcar.

Eu percebi que é melhor colocar o amendoim na pontinha do cajuzinho antes, pois gruda melhor e dá para ajeitar caso ele deforme.

Ficou uma delícia e a comadre também gostou!

Não tirei foto... fica para a próxima, porque quero tentar essa receita com castanha de caju! huuuum!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Berbigão

Ontem descobri o come-se. Um blog que amplia o conceito de blog de culinária, gastronomia, receitas...

Com posts ricos em pesquisas e informações que fogem do básico. Quem conheçe o Cruá ou o Bacuri? E uma receita com pincel de estudante? Aquela florzinha vermelha que dá em tudo que é canto?

Puxando a sardinha para mais perto de mim, ou melhor o berbigão, encontrei um post falando sobre o movimento Slow Food® Brasil e o Projeto Arca do Gosto, um acervo com alguns "ingredientes" bem típicos e regionais, e com a possibilidade de ser ampliado, claro.


Conheci o berbigão comendo o clássico pastel de berbigão, que é uma delícia! Foi interessante ver essa abordagem sobre este ingrediente tão pouco valorizado!

Vou reproduzir aqui o post do COME-SE:

Berbigão, um molusco na Arca do Gosto

Estes berbigões de Santa Catarina foram servidos durante a apresentação dos alimentos da Arca do Gosto, no Terra Madre. Deliciosos, como sempre. Já os pratos abaixo, comi durante a visita da Comissão da Arca do Gosto à Florianópolis, para conhecer de perto o habitat do molusco e os problemas enfrentados pelos extrativistas locais, como Seu Aristides, que dependem do molusco como alimento e da renda gerada por ele, mas se vêem explorados por atravessadores que pagam pouco pelo produto limpo, e ainda tiveram que lidar com a diminuição da reserva reprodutiva por causa da extração desordenada e a quase eliminação do estoque, a partir de 1995, quando passou por ali, aterrando grande parte do baixio, a Via Expresso Sul, que alterou toda a biodiversidade do mangue e a organização dos extrativistas, mesmo sendo ali uma Resex. A Resex Marinha do Pirajubaé, primeira reserva marinha do Brasil, foi criada em 1992 na baía sul da Ilha de Santa Catarina, com o objetivo de conservar o estuário do Rio Tavares, onde se concentra a extração do molusco e garantir o desenvolvimento sócio-econômico dos extrativistas tradicionais, e isto foi fundamental para o manejo sustentável do berbigão - mas não impediu os estragos da rodovia.
Também chamado de vôngole, marisco-da-areia, maçunim, papa-fumo, pedrinha, samanguaiá, sarro-de-peito, sarro-de-pito e simongóia, em Santa Catarina todos os conhecem mesmo é por berbigão. Em Portugal, os berbigões que vi são diferentes; já as ameijoas-brancas são mais parecidas com estes nossos berbigões de nome Anomalocardia brasiliana, da família dos Verenidae. Eles estão distribuídos ao longo da costa do Brasil e já foram abundantes no litoral de Santa Catarina, fazendo parte do hábito culinário local. Comem fitoplâncton ou microalgas e zooplâncton, além de outras matérias orgânicas em suspensão e com um ano já são considerados adultos e podem ser coletados, mas o ideal é que atinjam 3 ou 4 anos para garantir reprodução. A coleta artesanal é feita com rastéu ou gancho - tipo de ancinho, meio gaiola, que vai até o fundo do terreno lodoso da praia e é arrastado trazendo apenas os moluscos de tamanho pré-determinado (a gaiola não pode ter espaçamento menor que 1,3 centímetro, mas o tamanho ideal é de 2 centímetros). Uma das determinações da Resex é que cada família colete no máximo 9 latas de 18 litros. Considerando que cada lata rende quase 1,5 kg de molusco limpo, que dá um trabalhão danado para limpar, depurar para tirar o gosto de terra, fumo ou "travor", cozinhar e descascar, e que o atravessador paga só R$ 4,00 por quilo, calcule quanto sobra para cada família! Por tudo isto, é que entrou para a Arca do Gosto.
Quem quiser comprar berbigão destes extrativistas (mas, por favor, hem, não vá querer pagar preço de atravessador), entre em contato com: Ubiratan Farias, dono e chefe do Restaurante Villa Açor - Telefone: (48) 32599091 e (48) 99971072,
email: tam_farias@yahoo.com.br
Marcos José de Abreu, Coordenador Urbano do CEPAGRO - Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo - Telefone: (48) 3334 3176, email: marcos@cepagro.org.br
E agora, o vídeo do Ubiratan e Seu Aristides falando no Terra Madre Brasil 2010:







Obrigada Neide Rigo! Não só por esta postagem! Por todo conteúdo rico que você disponibiliza no Come-se!

Créditos: as fotos, vídeos e o texto foram retiradas do Come-se

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Rabada Bêbada


Não é só a rabada que está bêbada! Minhas panelas não ficam de ressaca porque são boas!
Ontem à noite fiz para o jantar uma Picanha ao molho de cerveja preta e bacon! Receitinha boa tirada do Mesapra1 que a galera fez no dia de comemoração de São Patrício. Na verdade a receita é do Cozinha Pequena.

Não sei se minha picanha estava magra ou se de fato acho que a receita vai bem com uma maminha, ou outra carne mesmo. Achei meio "desperdício" fazer com picanha, apesar de ter ficado bom. A sensação é de que outras carnes mais em conta funcionariam bem! Comemos com uma massa italiana San Frediano - Pappardelli nº 1-35.
Mais que honesta. O pacote de 500g custa uns 7 reais.

Bom, mas voltando a rabada...

Hoje é feriado e quem me conheçe sabe que não é um feriado que eu desfrute alegremente. Pra piorar amanheçeu ventando e em seguida invernou, com chuva fina e friozinho.

Pensei cá com meus botões: Chegou a vez da rabada! Será um bom consolo!

Ingredientes:

1 rabada já limpa
2 cebolas médias picadas grosseiramente
umas 4 colheres de sopa de azeite (eu usei a gordura da carne de ontem, que depois de resfriada ficou fácil de ir retirando com uma colher)
1 caldo de costela (sim, vou cometer esse pecado)
2 copos de vinho tinto - eu só tinha um frisante e foi ele mesmo
1 lata de cerveja pilsen
- 1 colher de molho de mostarda
- 1 colher de catchup


Modo de preparo:

Aqueça a panela de pressão, acrescente o azeite (ou a gordura de carne) e logo em seguida coloque as cebolas picadas. Não mexa muito, mas deixe a cebola dar uma leve murchada.
Frite de 4 em 4 ou no máximo 5 os pedaços da rabada até que fiquem bem dourados. Vá retirando e reservando até que todos tenham sido selados e já estejam bem dourados.

Volte com todos para a panela, acrescente o vinho, o caldo de costela (ainda não acredito que recorri a isso!), a cerveja.

Feche a panea de pressão e quando começar a chiar abaixe o fogo.

Muita gente tem medo de panela de pressão, mas eu inclusive tenho mania de dar umas sacodidinhas nela para evitar que a carne grude no fundo e queime.

Depois de uns 1 hora desligue o fogo, espere a pressão baixar, acrescente o tomate pelatti, dê uma conferida se a carne já está soltando do osso. Volte com a panela para o fogo, tampe e depois que chiar abaixe o fogo e cozinhe por mais 1h e meia.

No final é só ver se a carne está macia e voltar colocar ela no fogo por mais uns 15 minutos, mas sem tampar.

O importante é sempre finalizar carnes feitas na panela de pressão com pelo menos 10 minutos de fogo com a panela destampada. Minha mãe que me ensinou isso, e em matéria de cozinha eu simplesmente acato suas recomendações! Ela tem a mão cheíssima!

Depois de pensar que está pronto, basta retirar a gordura de cima com uma concha. Essa gordura pode ser usada no futuro! O ideal mesmo é levar a panela para a geladeira para formar aquela camada e então retirá-la.

Aí sim pode servir com uma boa massa, um pãozinho, uma farofa, arroz, enfim... vai com tudo!

Olhei pra minha super prateleira de condimentos e decidi não usar mais caldo pronto! hehehe

terça-feira, 20 de abril de 2010

eñe restaurante, um dia eu chego lá



Hoje fui parar (e não consigo sair) no site do EÑE restaurante, que tem casa em SP e RJ.
Cheguei através de um Tartar de Atum que em breve prepararei e fiquei viajando nos vídeos.
Com todo respeito, o Chef Javier Torres é uma coisa bem linda, e aí não bastasse, de vídeo em vídeo, de descoberta em descoberta aparece uma cópia dele! O Chef Sergio Torres.
São irmão gêmeos, espanhóis que acá estão com a proposta da "nueva cocina española".

Nos vídeos têm receitas bem interessantes e super explicadas, vale muito a pena conferir.

Assim que eu executar qualquer uma delas estará aqui também!

São Paulo ou Rio...

Um dia eu chego lá, de verdade!

sábado, 20 de março de 2010

Rap10 1001 ulitilidades!


Ontem comprei pela primeira vez um produto que há tempos namoro. E não foi pelo preço (menos de R$ 5,00) que não havia comprado antes, é que sempre tem pão dormindo aqui em casa!

O Rap10® é um pão tipo tortilha da Pullman® que me agradou bastante. Uma massa finíssima levinha levinha, sem sal, sem açúcar e que fica pronta em muito pouco tempo.

Como o meu preparado de hoje foi um quase almoço, fiz desta forma:

Dourei um lado da massa em fogo baixo na frigideira anti-aderente sem colocar nem uma gota de azeite ou manteiga.


Quando já estava dourada, virei a massa para dourar o outro lado e então coloquei duas fatias de mussarela, e uma carne de panela desfiada.



Dobrei ao meio e deixei dourar mais um pouco e ficar crocante.

Feita a festa.

O mais legal é que eu fiz esse bem simples, mas fiquei imaginando tudo que pode se fazer com essa massinha! Ai ai ai, acho que vão rolar algumas receitas com Rap10.
E juro que não tem ninguém me pagando para fazer propaganda!

E também juro que vou parar de usar o iPhone para as fotos! Vou providenciar uma máquina decente!