sábado, 20 de março de 2010

Rap10 1001 ulitilidades!


Ontem comprei pela primeira vez um produto que há tempos namoro. E não foi pelo preço (menos de R$ 5,00) que não havia comprado antes, é que sempre tem pão dormindo aqui em casa!

O Rap10® é um pão tipo tortilha da Pullman® que me agradou bastante. Uma massa finíssima levinha levinha, sem sal, sem açúcar e que fica pronta em muito pouco tempo.

Como o meu preparado de hoje foi um quase almoço, fiz desta forma:

Dourei um lado da massa em fogo baixo na frigideira anti-aderente sem colocar nem uma gota de azeite ou manteiga.


Quando já estava dourada, virei a massa para dourar o outro lado e então coloquei duas fatias de mussarela, e uma carne de panela desfiada.



Dobrei ao meio e deixei dourar mais um pouco e ficar crocante.

Feita a festa.

O mais legal é que eu fiz esse bem simples, mas fiquei imaginando tudo que pode se fazer com essa massinha! Ai ai ai, acho que vão rolar algumas receitas com Rap10.
E juro que não tem ninguém me pagando para fazer propaganda!

E também juro que vou parar de usar o iPhone para as fotos! Vou providenciar uma máquina decente!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vídeo mais legal dos últimos tempos!

Em minha visitinha diária ao Rainhas me deparei como "Dia de Rei" do Veio, do Mesa pra 1, e fui lá conferir o blog. Lá encontrei este vídeo que é uma das coisas mais legais que vi nos últimos tempos!

Sempre vale a pena fazer as visitas certas!

Adobe Photoshop Cook from Lait Noir on Vimeo.



O vídeo está no vimeo.com a autora é Maya Rota Klein.

Beijos e até!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Palha italiana

Continuando com o doçurame! Palha italiana é um doce que permeou minha adolescência e que dia desses fiz para meus amigos aqui em Floripa.

É super fácil e foge um pouco do brigadeiro básico.

Ingredientes:

- 1 lata de leite condensado
- 1 colher de sopa de manteiga
- cacau em pó
- 1 pacote de biscoito maizena bem quebrado, mas não no liquidificador senão vira farinha.

Modo de fazer:

Derreta a manteiga em uma panela, acrescente o leite condensado e o cacau em pó. Mexa até começar a soltar do fundo da panela e então mantenha no fogo mexendo sempre por mais uns 3 minutos.

Este brigadeiro deve ficar um pouco mais durinho, pois a idéia é poder cortar em pedaços.

Depois de pronto e ainda quente, acrescente o biscoito maizena já quebrado e mexa até misturar bem.

Unte uma forma com manteiga e despeje esta mistura tentando deixá-la o mais lisa possível.

Depois de esfriar um pouco, corte em quadradinhos e passe no açúcar refinado!

Pronto! Um brigadeiro crocante de comer com as mãos e sem ter que enrolar!

terça-feira, 9 de março de 2010

Alfajor Caseiro



Os caminhos que percorremos na vida real e na vida virtual muitas vezes se encontram. Da minha vida virtual que envolve a cozinha e todos os seus sotaques, está o blog La Vida en Buenos Aires y Afines feito com muito esmero pela Sylvia Capria, uma das minhas primeiras bibliografias e até hoje constante. As fotos dela são ótimas, e as receitas instigantes. O legal é que todas as receitas estão em espanhol, português e inglês, dá para recomendar o blog para todos!

A parte em que a vida real e virtual se encontram é a viagem que fizemos para a Argentina, que muito me encantou e virou destino, pois assim que puder quero voltar. Inclusive recorri à Sylvia para umas dicas do que se fazer de bom em Buenos Aires e foram preciosas.

A iguaria que veio de Buenos Aires para compor minha cozinha foi o Dulce de Leche Havana. Um manjar dos deuses!
É tão gostoso que fiquei quebrando cabeça para saber como aproveitar da melhor forma. Nada melhor do que fazer a receita mais tradicional e fazê-la de forma original.

O jeito buscar na memória um certo post que vi no "La Vida" com a receita do autêntico alfajor hermano. Se quiser detalhes sobre o histórico do Alfajor, vale a visita ao blog, clica aqui e se delicie!

A receita é a seguinte:
Ingredientes:

- 200g de manteiga sem sal
- 1 xícara de chá de açúcar
- 1 colher de chá de essência de baunilha (tive o prazer de usar uma fava de baunilha!)
- 3 gemas (peneiradas, porque peguei essa mania)
- 1 colher de chá de raspas de limão
- 2 colheres de sopa de brandy ou cognac (eu usei wisky)
- ½ colher de sopa de bicarbonato de sódio
- 1 colheres de chá de fermento em pó
- 2 xícaras de chá de farinha de trigo
- 1 xícara de amido de milho
- 400g de doce de leite, de consistência firme (o prazer aqui foi de usar um Havana)
- Coco ralado e/ou amêndoas trituradas para confeitar

Modo de preparar:

Comece batendo a manteiga, açúcar, acrescente as gemas, raspas de limão, essência de baunilha e brandy até ficar homogêneo.

Vá acrescentando farinha de trigo, amido de milho, fermento e bicarbonato até formar uma massa homogênea. E uma massa delicada e macia, não use farinha extra, só para enfarinhar a superfície. Deixe descansar na geladeira por meia hora.

Polvilhe farinha em uma superfície plana e lisa e abra a massa sobre essa superfície até obter meio centímetro de espessura. Corte em formato circular de aproximadamente 2 cm de raio (por exemplo, a tampa do pote de fermento).

Asse em uma assadeira enfarinhada, mas não untada por aproximadamente 1o min., até ficar levemente dourado embaixo e brancos encima Espere esfriar e junte dois biscoitos recheando com doce de leite.

Passe um pouco de doce de leite pelas bordas e role pelo coco ralado ou amêndoas. Eu fiz um pouco de cada e (a pedidos) alguns sem nenhum confeito.

Não sei se pelo calor que estava fazendo aqui em Florianópolis no dia em que eu preparei a receita, mas tive dificuldade de trabalhar a massa e coloquei ela de volta na geladeira umas 2 vezes até conseguir preparar todos os biscoitinhos. Acabei abrindo a massa aos poucos, não consegui abrir toda e cortar, pois ela ia derretendo com o calor das minhas mãos.
Um pouquinho de paciência, mas valeu o resultado!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

Hoje é o dia internacional da mulher. Não vou postar nenhuma receita por enquanto. Me limito a reproduzir o que achei de mais interessante nos devaneios que passaram do Josimar Melo ao Carlos Alberto Dória, de onde tirei o seguinte:

"A dinastia gastronômica, desde Carème, é patrilinear. Quando ela chega em Escoffier, surge a cozinha como linha de produção segundo o modelo fabril ou “fordista”. Os gestos codificados têm em vista a produção “em cadeia”, e mesmo as receitas foram adaptadas a uma necessidade desse tipo. O próprio Escoffier diz que adaptou as receitas ao “ritmo moderno”, à rapidez que o homem de negócios requer. Esse modelo é masculino, tendo deixado para trás o artesanato que era de inspiração feminina. Não é à toa que, vira e mexe, os cozinheiros falam na “volta à cozinha das avós”, isto é, à cozinha feminina como inspiração.

Mas, em termos concretos: o que haveria de comum, por exemplo, nas cozinhas de Helena Rizzo e Roberta Sudbrack que as diferenciaria de Alex Atala e Claude Troisgros? O que é o estilo feminino reconhecível em gastronomia? Especular sobre isso é buscar uma linha divisória que seja capaz de se imprimir nos frutos do trabalho culinário. Não é um absurdo. Não se abusa hoje da palavra “identidade”? Por que não se discursa sobre a identidade feminina na gastronomia?

Ou será que a cozinha, por ser historicamente tão feminina, absorveu os homens de modo que eles é que não conseguem ter um estilo “masculino”, tendo se apropriado de um “feminino absoluto” como se fosse sempre seu?"



Ficam as perguntas e sonhamos com respostas!
Feliz dia da Mulher a todas!
fonte da imagem: www.circuitomt.com.br/impresso/caderno_dois/65/36

domingo, 7 de março de 2010

Massa Caseira ao molho de camarão e gorgonzola

Finalizando os posts sobre o jantar que fiz para o Be, vem o prato principal.
Para a massa utilizei um fettuccine caseiro da Massita. Sempre acho engraçado passar em frente à fábrica da Massita, que é enorme e ler: Massita - Massas Caseiras.

De qualquer forma a é uma ótima pedida.

Ingredientes:

- 200g de gorgonzola esmagado com um garfo
- 100ml de nata ou creme de leite de caixinha
- 400g de camarão descascado (isso dá uns 600g de camarão com casca)
- azeite de oliva extra-virgem
- 1 pacote (500g) de massa caseira

Para preparar o molho:

Enquanto descasca o camarão já coloque a água da massa para ferver.



Frite os camarões descascados em azeite de oliva até mudarem de cor, colocando poucos camarões de cada vez e reserve.



Na mesma panela (eu usei uma frigideira grande) acrescente o gorgonzola esmagado, leve em fogo baixo até começar a derrerter e então acrescente o creme de leite.



O molho deve ficar quase homogêneo ainda com uns pedaços maiores de gorgonzola não derretitos. Deixe o bem aquecido, ameaçando as primeiras bolhas de fervura e então acrecente os camarões fritos que estão reservados. Pronto!

Quando a massa estiver cozida al dente escorra, acrescente o molho e sirva! Mais fácil impossível!

Acompanhamos com uma cerveja de trigo (minha predileta).




Vai denovo a foto do Be! O melhor elogio foi: "Podemos almoçar na padaria amanhã denovo!"
Espero essa visita aqui em casa outra vez!

sábado, 6 de março de 2010

Ostras Gratinadas


Eu adoro frutos do mar e praticamente tudo que vem do mar me atrai bastante.
Quando criança íamos nas férias para o sul da Bahia e eu me lembro dos meus pais pedirem ao moço com balde de ostras para estacionar ao nosso lado. O pedido era que eu poderia comer enquanto aguentasse!
Eram aquelas ostras cruas, geladinhas, só com uma espremida de limão e bem pequenas.

Quando me mudei para Florianópolis, estranhei muito a primeira vez que pedi ostras cruas. Elas são enormes!

Nem por isso nos desentendemos. Meu jeito preferido de comer as ostras grandonas é gratinando-as! Quando eu quero comer crua peço as menorzinhas, mas ainda não são como as baianas! Ou então têm que ser tirada de pedra, que são menores também, porque as de fazendas ficam sempre caprichadas de grandes.

Que história longa para uma receita tão rápida!

Ingredientes:

- Uma dúzia de ostras (sempre fresca, como tudo que vem do mar deve ser)
- 1 cebola pequena ralada
- 3 dentes de alho esmagados
- 1 colher de sopa caprichada de manteiga
- um fio de óleo de gergelim
- uns 750 ml de leite (considerando que uma parte vai para dissolver a maizena)
- 1 colher de sopa de requeijão cremoso
- 1 colher de sopa de maizena
- bastante parmesão ralado na hora
- sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto.


Modo de preparo:

Coloque as ostras em uma panela grande com um dedo de água no fundo e leve ao fogo para que elas se abram. Se quiser dar uma experimentadinha, essas já são as ostras ao bafo.
Quando abertas, retire-as da panela, abra totalmente as conchas retirando a tampa e deixando as ostras na cocha mais funda. Eu gosto de já soltá-las do "músculo abdutor", para facilitar na hora de servir.





Disponha todas as ostras já abertas em uma forma deixando-as o mais retinhas possível.

Agora siga preparando o molho bechamel ou algo semelhante:

Derreta a manteiga em uma figideira. Acrescente a cebola e o alho e frite até dourar. Acrescente o óleo de gergelim



Vá acrescentando os demais ingredientes, a começar pelo leite, seguido do requeijão.


Lembre-se de reservar um copo de leite para dissolver a maizena.


Quando o molho estiver fervendo, aí sim coloque a maizena dissolvida em um copo de leite e mexa sempre para que não empelote. A consistência é bem cremosa. Prove e ajuste o sal se for necessário. Considere o parmesão pois se ele estiver bem salgado o molho pode ficar mais suave e vice versa.



Pronto o molho, despeje sobre as ostras cobrindo bem.



Em seguida rale o parmesão de forma generosa. Leve ao forno por aproximadamente uns 20 minutos ou até que fiquem bem douradas.

É de lamber as conchas!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Visita nobre! Camarão ao alho e óleo no palito!



Pronto! Agora retomei de vez o blog e por enquanto falarei mais no passado do que no presente, pois muita água passou embaixo desta ponte! Mudanças importantes, algumas inexplicáveis outras esclarecedoras!

A postagem de hoje é sobre uma visita muito boa que recebemos, o Bernardo, meu primo que veio de Minas para o vestibular no RS e na volta passou em Floripa. Falando em passar, claro que ele passou no vestibular!

Depois de fazer o Be almoçar porcaria na padaria por falta de tempo, prometi um jantar caprichado e o menu foi:

Entradas:

Camarão ao alho e óleo espetado no palito com fatias de alho;
Ostras gratinadas;

Prato principal:

Massa ao molho de camarão e gorgonzola



As receitas:

Para o camarão ao alho e óleo:


Tempere o camarão com sal, limão e pimenta do reino moída na hora;




Pique o alho em fatias de aproximadamente 3mm;
Despeje um pouco de azeite de oliva extra virgem em uma frigideira e frite o alho até começar ficar dourado, mas não totalmente crocante, senão não dá para espetar no palito!



Acresceos camarões, não muitos ao mesmo tempo, para que não soltem muita água, pois queremos eles crocantes!

Quando os camarões estiverem corados, basta retirá-los da frigideira, espetar em um palito de aperitivo (eu usei aqueles palitos de dente japonês que têm a pontinha torneada). Espete um camarão e 3 fatias de alho! Fino!

Servi no sistema dois pra cada, porque era só uma entradinha e ainda tinha a outra entrada que era a ostra gratinada, cuja receita segue no próximo post!